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Quais são os remédios para dor? Conheça os grupos de medicamentos usados no tratamento!

Existem no mercado dezenas de remédios para dor, mas é importante saber qual tomar e por quanto tempo. Por isso, procurar um médico é fundamental.



Vários tipos de remédios podem ajudar a combater a dor, mas com a prescrição médica correta

Não tem jeito, quando sentimos dor, o primeiro pensamento que temos é qual medicamento posso tomar para aliviar o sofrimento. Por isso, é importante conhecer quais os remédios para dor que existem e como funcionam no nosso organismo.


Acima de tudo, é importante falar dos perigos de se automedicar, como alergia a algum composto do remédio, dependência, camuflar um problema maior, entre outros. Aliás, uma pesquisa aponta que mais de 70% dos brasileiros têm o costume de se automedicar, o que não é nada saudável.


Então, vamos mostrar neste post quais são os medicamentos mais usados contra a dor, como eles funcionam e os benefícios que eles trazem. Além de mostrar os efeitos em um uso desregulado. Acompanhe com a gente!


Quais os remédios para dor?


Os remédios para dor envolvem pelo menos sete grupos e, cada um deles tem um efeito específico. Eles se enquadram nas categorias de:

  • analgésicos;

  • anti-convulsivantes;

  • antiespasmódicos;

  • anti-inflamatórios;

  • opióides e opiáceos;

  • antidepressivos;

  • relaxante muscular.

São vários tipos de remédios, portanto, a própria OMS (Organização Mundial de Saúde) definiu uma escada analgésica, como se fosse um guia para o controle da dor, de acordo com a intensidade dos sintomas. Criada no início para pacientes com câncer, essa escada hoje é usada em várias terapias, como para a dor crônica.


Mas a princípio, não deve ter só um tratamento, ela deve reunir várias frentes para enfrentar o sofrimento e dar bem-estar para o paciente. Por isso, além dos medicamentos, o paciente precisa buscar exercícios físicos, alimentação saudável, evitar o estresse e outros tratamentos complementares, como yoga, pilates ou acupuntura.



Analgésicos, anti-convulsivantes, antiespasmódicos, anti-inflamatórios são apenas alguns dos tipos de remédios


Para que serve cada remédio?


Agora, como já conhecemos os grupos de cada um dos remédios para dor que existem no mercado, vamos explicar para que serve cada um deles. Além disso, vale ficar atento aos riscos de tomar estes remédios sem um acompanhamento médico.


Analgésico


Ele é um medicamento que serve para aliviar a dor. Neste grupo, existem vários tipos de analgésicos, principalmente, focado na intensidade.


Entretanto, existem os analgésicos mais leves, como o paracetamol e a dipirona. Quando as dores são leves ou moderadas, estes são os que costumam ser mais indicados pelos médicos. Tomar este remédio sem prescrição, ainda mais por muito tempo, pode dar problemas de saúde como azia e mal-estar abdominal, até quadros graves como insuficiência hepática.


Anticonvulsivantes


Eles são voltados, como o próprio nome já diz, para tratar e prevenir crises convulsivas e epiléticas, entretanto, eles também vão além do que a nomenclatura sugere. Ele é importante para o tratamento de algumas doenças crônicas, como:

  • dor neuropática;

  • fibromialgia;

  • enxaqueca;

  • transtorno de ansiedade generalizada;

  • depressão;

  • síndrome das pernas inquietas;

  • tremor essencial.

O uso deste medicamento só deve ser feito com prescrição médica e o uso desregulado pode provocar vários efeitos colaterais, como tonteira, sonolências, náuseas e vômitos, dentre os sintomas mais leves.


Antiespasmódico


Este medicamento é usado para tratar pacientes com problemas de espasmos em vísceras ocas, porque ele acalma as contrações involuntárias nos músculos que, muitas vezes, a dor crônica provoca. Por causa desse efeito, os antiespasmódicos são muito usados em espasmos digestivos, como cólicas.


Anti-inflamatórios


Eles são capazes de controlar não apenas a inflamação em si, como o próprio nome já diz, mas também a febre que ela provoca e a dor. Por isso, dizem que este medicamento é um antitérmico, analgésico e anti-inflamatório.


Como resultado, ele pode ser utilizado no tratamento de diversas dores crônicas, principalmente as que provocam a inflamação como sintomas, e aí podemos citar as artroses, tendinites, artrites e várias outras, por tempo e dose determinados.


Opióides


Entretanto, quando os analgésicos não dão o retorno desejado, uma das opções são os opióides, que trabalham no mesmo sentido na intenção de aliviar a dor, que podem ser muito bem tolerados e com bons resultados se adequadamente titulados. Pode causar alguns efeitos colaterais como: tontura, náuseas e vômitos, cefaleia e constipação intestinal, sendo o acompanhamento e prescrição médica imprescindíveis.


Antidepressivos


Eles são indicados para tratar a depressão em sua origem, mas também serve para aliviar outros transtornos que atingem o sistema nervoso central. Eles são usados, inclusive, porque a dor crônica muitas vezes pode desenvolver a depressão no paciente.


A depressão acaba trazendo tristeza, angústia, alterações do sono e do apetite, cansaço e sensação de culpa. Os antidepressivos podem trazer alívio das dores crônicas também, mas traz alguns efeitos adversos como sonolência.


Relaxante muscular


Ele tem o poder de diminuir a tensão muscular e, com isso, alivia as dores crônicas e desconforto muscular provocado por esse estresse. Com este efeito, o relaxante melhora inclusive a mobilidade da pessoa, a liberando para fazer atividades básicas no dia a dia.



Antes de tomar qualquer medicação é preciso procurar um médico


Devo procurar um médico?


Sim! É muito perigoso tomar um remédio por conta, sem prescrição médica. Além disso, em se tratando de dor crônica, se automedicar pode camuflar a dor, os sintomas e, com isso, atrapalha a terapia em si.


Antes de tomar qualquer medicação, procure um médico, para um diagnóstico correto do seu problema de saúde. Espero que este conteúdo tenha ajudado e, em caso de dúvida, basta mandar uma mensagem para nós. Acompanhe também nosso Instagram para mais informações.

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