top of page

O que a espondilite anquilosante pode causar?


espondilite anquilosante é uma doença inflamatória

Dor persistente nas costas, rigidez ao acordar, sensação de cansaço constante... Se você tem vivido esses sintomas, pode estar diante de um quadro de espondilite anquilosante, uma doença inflamatória crônica que afeta a coluna vertebral. 


Apesar de não ter cura, ela pode ser controlada com tratamento adequado — especialmente quando diagnosticada precocemente. Neste post, vamos conversar sobre o que a espondilite anquilosante pode causar no corpo, suas possíveis sequelas, os tratamentos disponíveis.


Quero mostrar também como é possível manter qualidade de vida mesmo com o diagnóstico. Se você ou alguém próximo convive com a doença, continue a leitura para entender melhor e cuidar da saúde com mais informação e tranquilidade.


O que a espondilite anquilosante pode causar?


Ela é uma doença que pode trazer diversas complicações físicas ao longo do tempo. A mais característica é a fusão progressiva das vértebras, o que causa uma rigidez intensa na coluna e resulta em uma postura curvada para frente, conhecida como cifose


Essa perda de flexibilidade impacta diretamente a mobilidade e pode afetar atividades simples do dia a dia. Mas os efeitos da doença não param por aí. A inflamação crônica também pode atingir outras áreas do corpo, como:


  • Articulações periféricas, como ombros, quadris, joelhos e tornozelos;

  • Olhos, provocando uveítes, que causam vermelhidão, dor ocular e visão embaçada;

  • Pulmões, reduzindo a capacidade de expansão do tórax e dificultando a respiração;

  • Coração, aumentando o risco de inflamações como aortite;

  • Trato gastrointestinal, podendo se associar a doenças inflamatórias intestinais.


Se não for tratada corretamente, a doença pode levar a sequelas permanentes, como limitações motoras, dores crônicas e até incapacidade física. Daí a importância de iniciar o tratamento o quanto antes, com acompanhamento médico constante.


O que é a espondilite anquilosante?


Ela é uma doença autoimune e inflamatória crônica, que afeta não só a coluna vertebral, mas as articulações sacroilíacas (entre o osso do quadril e a base da coluna). Em alguns casos, pode acometer também outras articulações e até órgãos internos.


O termo “espondilite” significa inflamação da coluna, enquanto “anquilosante” se refere à fusão de ossos — processo que acontece quando a inflamação não é tratada adequadamente e as vértebras acabam se unindo, perdendo sua mobilidade natural.


Ainda não se sabe exatamente o que causa a espondilite anquilosante, mas fatores genéticos estão envolvidos. A presença do gene HLA-B27 é comum em pacientes com a doença, embora nem todos que tenham esse gene desenvolvam o quadro. Ela costuma surgir entre os 20 e 40 anos, sendo mais comum em homens.


Principais sintomas:

  • Dor lombar persistente, principalmente durante o repouso;

  • Rigidez matinal, que melhora com o movimento;

  • Fadiga crônica;

  • Inflamações nos olhos;

  • Dores nas nádegas ou quadris;

  • Perda de mobilidade e flexibilidade da coluna.


Esses sintomas podem ir e vir em episódios, mas tendem a se intensificar ao longo do tempo, especialmente quando não há tratamento.


Quais são os tratamentos para a espondilite anquilosante?


Embora não tenha cura, a espondilite anquilosante pode e deve ser tratada. O objetivo é reduzir a dor, controlar a inflamação e preservar a mobilidade, permitindo que o paciente leve uma vida ativa e funcional.


Veja os principais pilares do tratamento:


1. Medicamentos


Os remédios são fundamentais para controlar os sintomas. Entre os mais usados estão:


  • Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como ibuprofeno ou naproxeno;

  • Analgésicos, para alívio da dor;

  • Relaxantes musculares, para aliviar a rigidez;

  • Medicamentos biológicos, como os anti-TNF, indicados em casos moderados a graves, para reduzir a inflamação no sistema imunológico.


Todos os medicamentos devem ser prescritos por um reumatologista, após avaliação individual.


2. Fisioterapia


A fisioterapia é indispensável no tratamento porque ajuda a manter a flexibilidade da coluna, melhora a postura e fortalece os músculos que sustentam as articulações. Exercícios respiratórios também são recomendados, já que a doença pode afetar a caixa torácica.


3. Exercícios físicos


Atividades de baixo impacto, como natação, pilates ou caminhadas, são ótimas para manter o corpo ativo e aliviar a rigidez. Movimentar-se ajuda a reduzir os sintomas e prevenir deformidades.


4. Estilo de vida saudável


Evitar o tabagismo é essencial, já que a doença pode afetar os pulmões. Além disso, manter uma alimentação equilibrada, controlar o peso e adotar uma postura correta no dia a dia são atitudes que fazem toda a diferença.


Cuide-se e procure ajuda médica!


Se você sente dores lombares constantes, rigidez ao acordar ou tem histórico familiar de doenças reumáticas, não ignore os sinais do seu corpo. Quanto antes a espondilite anquilosante for diagnosticada, melhores são as chances de controlar os sintomas e evitar sequelas graves.


Converse com um reumatologista, faça os exames necessários e inicie o tratamento o quanto antes. A qualidade de vida é possível, mesmo com uma doença crônica — basta ter o cuidado certo, acompanhamento especializado e manter hábitos saudáveis.


Gostou do conteúdo? Então compartilhe este post com quem pode precisar e siga meu Instagram para mais dicas sobre saúde e bem-estar. E se tiver dúvidas ou quiser agendar uma consulta, entre em contato com a gente. Estou aqui para te ajudar!


Comments


Entre em contato com a Dra Marcela Mara e agende sua consulta.
bottom of page