A espondilite anquilosante é uma doença crônica inflamatória e afeta as articulações da coluna. Entretanto, além deste local ela pode prejudicar o quadril, ombros e até os joelhos, no grupo chamado de espondiloartrites. Mas, você sabe qual exame detecta a espondilite anquilosante?
Não importa o local, a patologia surge por causa de um processo autoimune, quando as células de defesa atacam o nosso corpo. Ainda não se sabe o que provoca a doença, mas estudos apontam que fatores genéticos desempenham papel fundamental.
Bom, se não sabemos como surge, sabemos como amenizar o problema. Então, siga conosco neste texto para saber mais sobre a espondilite anquilosante.
Qual exame detecta a espondilite anquilosante?
O exame mais comum para detectar a espondilite anquilosante é a radiografia da coluna vertebral. Essa imagem permite avaliar alterações características da doença, como a espondilite (inflamação das vértebras) e a formação de ossos novos, conhecidos como coluna de bambu.
Além disso, outros exames, como a ressonância magnética e a cintilografia óssea podem ser solicitados para ajudar no diagnóstico, ainda mais nos estágios iniciais da doença. Esses exames são capazes de detectar a espondilite anquilosante porque fornecem imagens detalhadas da coluna vertebral e das articulações afetadas.
A radiografia da coluna vertebral é um exame de imagem que utiliza raios-X para produzir uma imagem das estruturas ósseas. Na espondilite anquilosante, a radiografia mostra características completas da patologia, que resultam na rigidez e fusão das articulações da coluna vertebral.
A ressonância magnética utiliza campos magnéticos e ondas de rádio para gerar imagens detalhadas das estruturas internas do corpo. Na espondilite anquilosante, a RM é útil para detectar inflamações precoces nas articulações da coluna vertebral e em outras regiões afetadas, mesmo antes que essas alterações sejam visíveis nas radiografias.
A cintilografia óssea envolve a injeção de uma pequena quantidade de um material radioativo na corrente sanguínea. Esse material se acumula em áreas do corpo com maior atividade óssea, o que pode indicar inflamação ou lesões. Na espondilite anquilosante, a cintilografia óssea revela áreas de maior atividade inflamatória.
Quando suspeitar de espondilite anquilosante?
Agora que você sabe qual exame detecta a espondilite anquilosante, você precisa saber como identificá-la. O paciente pode suspeitar da doença em algumas situações, especialmente se houver a presença dos seguintes sinais e sintomas:
Dor e rigidez lombar
A espondilite anquilosante geralmente começa com dor e rigidez na região lombar, que pioram com o repouso e melhoram com o movimento. É comum que os indivíduos com a doença sintam rigidez e dificuldade de movimentação principalmente nas primeiras horas da manhã, podendo durar mais de 30 minutos.
Dor nas nádegas e quadril
Além da região lombar, a dor e rigidez podem se estender para as nádegas e as articulações do quadril. Elas, aliás, são as principais áreas afetadas pela doença por estarem conectadas com a coluna.
Fadiga e mal-estar
Pessoas com espondilite anquilosante frequentemente relatam fadiga persistente e mal-estar geral, mesmo sem atividade física intensa.
Envolvimento das articulações periféricas
Em estágios avançados, a doença pode afetar outras articulações além da coluna vertebral, como as articulações dos ombros, cotovelos, joelhos e tornozelos.
Se você apresentar esses sinais e sintomas, é importante buscar a avaliação de um médico especialista, como um reumatologista. O diagnóstico precoce é fundamental para iniciar o tratamento e controlar os sintomas, minimizando o impacto da doença na qualidade de vida.
Quais os tratamentos para a doença?
O tratamento da espondilite anquilosante tem como objetivo controlar os sintomas, prevenir a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida do paciente. Os principais tratamentos incluem:
Medicamentos anti-inflamatórios não esteroides;
Fisioterapia;
Exercícios físicos;
Terapias complementares;
Medidas de autocuidado;
Compressas quentes ou frias;
Cirurgia.
O tratamento é individualizado e depende das necessidades específicas de cada paciente. Um reumatologista é o profissional mais indicado para avaliar o quadro clínico e prescrever o tratamento adequado. O acompanhamento médico regular é essencial para monitorar a progressão da doença e ajustar o tratamento, se necessário.
Procure ajuda profissional!
O reumatologista é o médico mais indicado para avaliar o quadro clínico e decidir qual exame detecta a espondilite anquilosante no seu caso. Por isso, ao sentir os sintomas, procure um médico imediatamente.
Para finalizar, se você precisar de alguma orientação sobre o assunto, pode marcar uma consulta comigo entrando em contato. Agora, se quiser saber mais sobre a espondilite, siga meu perfil no Instagram.
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