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O que a protusão discal pode causar?


Protusão discal é algo grave para a coluna

A protusão discal é um daqueles diagnósticos que geram mais dúvidas do que respostas no início. Muitos pacientes saem de exames como ressonância magnética com esse nome no laudo e pensam logo: “É grave?”, “Precisa operar?”, “Dói muito?”.


A protusão não é o fim do mundo, mas é um sinal de que a sua coluna está pedindo atenção. Então, é preciso se consultar com um médico para fazer um diagnóstico preciso e um tratamento individualizado. 


Vale destacar que a protusão discal é uma dor em certo ponto aguda, mas se não tratada pode se tornar algo crônico. Vamos conversar melhor sobre isso no texto? 


O que fazer quando se tem protusão discal?


Descobrir que tem uma protusão discal não significa que você vai viver com dor ou que precisará de cirurgia. Esse é um achado comum nos exames de imagem, especialmente em pessoas acima dos 30 anos.


A protusão discal acontece quando o disco intervertebral — aquela estrutura que funciona como um “amortecedor” entre as vértebras — começa a sair um pouco do seu eixo natural. É como se ele ficasse levemente “esticado” para fora, mas sem romper completamente.


Esse abaulamento pode ou não tocar nervos próximos. Quando toca, pode gerar sintomas como dor nas costas, dor irradiada para pernas ou braços (dependendo da região da coluna), formigamento e sensação de dormência.


Mas se a protusão for leve e não estiver comprimindo estruturas nervosas, muitas vezes ela não causa nenhum sintoma. Por isso, o tratamento sempre deve considerar o que o paciente sente — e não apenas o que aparece na imagem.


Então, se você foi diagnosticado com protusão discal, o primeiro passo é conversar com seu médico especialista. Só ele poderá analisar seus sintomas, fazer o exame físico adequado e indicar o melhor caminho.


Ela pode causar dor crônica na região?


Sim, pode. Mas não é uma regra. Nem toda protusão discal causa dor crônica, e isso depende de vários fatores: localização da protusão, grau de compressão dos nervos, presença de inflamação e até mesmo seu estilo de vida.


A dor pode aparecer de forma localizada, como uma lombalgia persistente, ou irradiada — como na famosa dor ciática, que desce pela perna. Em alguns casos, a dor vem acompanhada de dormência, formigamento ou perda de força muscular, o que indica que o nervo está sendo afetado.


Quando a dor persiste por mais de três meses, é considerada crônica. Isso exige um plano de tratamento mais completo, envolvendo não só medicação, mas também fisioterapia, exercícios personalizados e, em alguns casos, procedimentos para alívio da dor, como bloqueios ou infiltrações.


É importante dizer que viver com dor não é normal. Mesmo que a protusão não possa ser “desfeita”, é possível controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida com o tratamento certo.


Qual é o tratamento para protusão discal?


O tratamento vai depender do grau dos sintomas. Em muitos casos, conseguimos ótimos resultados com abordagem conservadora, ou seja, sem cirurgia.


O primeiro passo costuma envolver o controle da dor e da inflamação. Para isso, usamos medicações analgésicas, anti-inflamatórias e, se necessário, relaxantes musculares. Em paralelo, indicamos sessões de fisioterapia com foco em alongamento, mobilidade e fortalecimento muscular.


Outra técnica muito eficaz é a reeducação postural global (RPG) e o pilates clínico, que ajudam a alinhar a postura e reduzir a pressão nos discos.


Nos casos mais resistentes, onde a dor não melhora com esses recursos, podemos lançar mão de infiltrações com anestésico e corticoide para aliviar a inflamação local. E em situações mais raras, quando há comprometimento neurológico importante ou falha de todas as terapias anteriores, a cirurgia pode ser considerada.


Mas aqui vale um reforço: a maioria dos pacientes com protusão discal não precisa operar. Com um tratamento bem conduzido e ajustes no estilo de vida, dá para viver muito bem.


Qual o melhor exercício para quem tem protusão discal?


Essa é uma dúvida comum — e super pertinente. O movimento certo pode ser um remédio poderoso, mas o exercício errado pode piorar os sintomas.


Não existe um único “melhor exercício” válido para todo mundo com protusão discal. Cada caso precisa ser avaliado individualmente. Mas, de forma geral, os exercícios que mais ajudam são aqueles que fortalecem o core (abdômen, lombar e músculos profundos da coluna), melhoram a postura e promovem o alongamento controlado.


Exercícios como:


  • Ponte (elevação de quadril)

  • Alongamento do gato e da vaca (cat-cow)

  • Pranchas modificadas

  • Alongamento dos isquiotibiais

  • Mobilização da pelve em pé ou deitado


Mas atenção: esses exercícios devem ser orientados por um profissional qualificado. Fazer sozinho em casa, sem correção, pode ser mais prejudicial do que benéfico.


Caminhadas regulares também são excelentes aliadas. Elas melhoram a circulação, liberam endorfinas e não geram impacto significativo na coluna. Aliás, evite exercícios de impacto, corrida sem preparo, agachamentos malfeitos e movimentos de torção excessiva até ter liberação médica.


Marque uma consulta com um especialista


Se você foi diagnosticado com protusão discal ou está sofrendo com dores nas costas e não sabe a causa, não adie o cuidado com a sua coluna. Quanto antes avaliarmos, maiores as chances de controlar o problema sem precisar de soluções mais invasivas.


Agende sua consulta comigo! Você não precisa conviver com dor. Vamos cuidar da sua coluna com a atenção que ela merece.


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