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Como é a dor da entesite?



Como é a dor da entesite? Ela afeta articulações como o calcanhar
Mulher sofre com dor no calcanhar devido à entesite

Você já ficou muito tempo parado, sentado e ao se movimentar sentiu dores no calcanhar, joelho ou até mesmo nas costas? Se sim, pode ser que esteja lidando com a entesite. Embora não seja tão falada quanto outras inflamações, como tendinites, a dor da entesite é bastante comum. 


Ela é muito comum em atletas — amadores ou profissionais — que fazem atividades físicas intensas. Ou também pacientes que sofrem com doenças reumáticas. Mas o mais curioso é que essa dor muitas vezes piora quando acordamos ou ficamos muito tempo parados, melhorando com a movimentação ao longo do dia. 


Entender o que é a entesite, como ela se manifesta e, principalmente, como tratá-la é fundamental para garantir uma boa qualidade de vida. Vamos juntos ver como evitar que o problema se torne algo mais sério? Vamos conversar um pouco mais sobre isso?


Como é a dor da entesite?


A dor da entesite pode ser bastante incômoda e, muitas vezes, difícil de identificar no início, já que costuma ser confundida com outras condições musculares ou articulares. A entesite é a inflamação onde o tendão ou o ligamento se une ao osso, conhecida como  “entese”. Ela é comum em pacientes que sofrem com doenças reumáticas, como artrite, em atletas ou em quem realiza movimentos repetitivos.


A dor costuma ser localizada, com sensação de pontada, pressão ou peso, especialmente ao toque. Um dos sinais mais característicos da entesite é que a dor piora ao acordar ou após longos períodos de repouso, melhorando conforme a pessoa se movimenta ao longo do dia. Isso diferencia a entesite de outras dores mais mecânicas, que geralmente aumentam com o esforço físico. As regiões mais afetadas costumam ser:


  • o calcanhar (como na entesite do tendão de Aquiles);

  • a parte inferior da patela (joelho);

  • a planta do pé (frequentemente associada à fascite plantar);

  • o quadril e a parte inferior da coluna.


A dor é apenas um dos sintomas! Além disso, a pessoa sofre com inchaço, vermelhidão e sensação de rigidez.  Pacientes relatam que a dor  é como se tivesse “infiltrada” no osso e que se irradia pela região, o que dificulta localizar exatamente o ponto dolorido.


Como identificar entesite?


Os sintomas são comuns em várias outras lesões musculoesqueléticas, o que torna um desafio identificá-la. Como ela age muitas vezes nas articulações, costuma ser confundida com uma artrite, bursite ou tendinite.  Caso sofra com doenças inflamatórias, como artrite, ou faça movimentos repetitivos no trabalho, há chances de ter entesite.


Agora, um dos sinais mais comuns e que ajuda a identificar é a dor localizada em pontos específicos. Então, a dor pode surgir no calcanhar, joelho, quadril ou parte inferior das costas. Essa dor tende a piorar após períodos de repouso, como ao acordar, e melhora com o movimento ao longo do dia.


Como as doenças inflamatórias são autoimunes, observe se há outros sintomas. Além da dor nas articulações, quem sofre com doenças autoimunes costumam ter fadiga constante ou rigidez matinal prolongada. Estes sinais indicam que talvez não seja entesite, mas são um alerta e você deve procurar um reumatologista.


O médico vai fazer uma avaliação clínica e poderá pedir exames de imagem, como ultrassonografia ou ressonância magnética. Se precisar, pedirá exames laboratoriais para investigar doenças inflamatórias.


Passo a passo para identificar a entesite:


  • Observe se há dor em pontos específicos (calcanhar, joelho, quadril ou costas).

  • Perceba se a dor piora pela manhã ou após repouso e melhora com o movimento.

  • Toque levemente o local e veja se há dor ou sensibilidade.

  • Note sinais de inchaço, rigidez ou vermelhidão na área afetada.

  • Verifique se há outros sintomas como cansaço excessivo ou dor em outras articulações.

  • Procure um reumatologista para avaliação clínica e exames complementares.


Qual é o tratamento para entesite?


Na terapia, o objetivo é aliviar a dor, reduzir a inflamação e melhorar a funcionalidade da região afetada. Isso já trará uma ótima qualidade de vida para o paciente que sofre com a entesite e tem a mobilidade reduzida.  


O primeiro passo quando a entesite surge por esforços repetitivos costuma ser o repouso da área. Além disso, o profissional precisará fazer modificação das atividades que possam estar sobrecarregando o local. Em casos mais leves, isso já pode ser suficiente para a melhora dos sintomas.


O uso de anti-inflamatórios não esteroides — como ibuprofeno ou naproxeno — é comum para controlar a dor e a inflamação. Em algumas situações, podem ser indicadas infiltrações com corticosteroides na região afetada. É claro que esse tipo de abordagem é feito com supervisão médica e quando a dor é intensa.


A fisioterapia também tem papel fundamental no tratamento da entesite. Neste caso, os exercícios são para fortalecer a musculatura ao redor da entese, melhorar a flexibilidade e corrigir eventuais desequilíbrios posturais ou biomecânicos.


Quando a entesite está ligada a doenças autoimunes, como a espondilite anquilosante, o tratamento precisa ser mais abrangente. Nesses casos, medicamentos imunossupressores ou imunobiológicos atuam diretamente no sistema imunológico.


O acompanhamento com um reumatologista ou ortopedista é essencial para avaliar a evolução do quadro e adaptar o tratamento de forma individualizada. Com os cuidados certos, é possível controlar bem a entesite e recuperar a qualidade de vida.


Por fim, se você busca avaliar o seu caso para saber se tem a dor de entesite, entre em contato com o nosso consultório. Além disso, se quiser saber mais sobre dor crônica, não deixe de seguir o perfil no Instagram.


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