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Qual é o tratamento para dor intensa?



Viver com dor todos os dias não é normal — e você não precisa aceitar isso como parte da rotina. A dor crônica é uma condição que, muitas vezes, vai além do físico. Ela pode afetar seu humor, disposição, produtividade e até seus relacionamentos. É como um visitante indesejado que insiste em ficar, mesmo quando a causa original já passou. Se você vive assim, saiba que há tratamento para dor intensa e crônica. 


A medicina evoluiu de forma significativa no tratamento da dor crônica, oferecendo desde o uso de medicamentos até terapias alternativas e integrativas. E o melhor: com um plano bem estruturado, é possível retomar o controle da sua vida.


Neste artigo, vamos conversar sobre os principais tratamentos para dor crônica, explicando como cada um funciona e em quais casos eles costumam dar certo. Seja você paciente ou cuidador, este conteúdo foi pensado com empatia, clareza e informação de qualidade.


Qual é o tratamento para dor intensa e crônica? 


A dor intensa e crônica pode impactar a vida do paciente, interferindo em atividades simples do dia a dia. Ao contrário da dor aguda, que é temporária, a crônica persiste por mais de três meses e exige uma abordagem multidisciplinar para ser controlada de forma eficaz.


Os tratamentos para dor crônica variam conforme a causa, intensidade e resposta do paciente. Desta maneira, entre as abordagens mais comuns estão os medicamentos analgésicos, anti-inflamatórios, antidepressivos e anticonvulsivantes — que atuam no sistema nervoso para modular a dor. Em muitos casos, intervenções como bloqueios anestésicos ou infiltrações são indicadas, proporcionando alívio mais rápido e certeiro.


A fisioterapia também é um pilar importante no tratamento da dor crônica. Ela ajuda a melhorar a mobilidade, fortalecer os músculos e reduzir a inflamação. Técnicas como acupuntura, terapia ocupacional e reabilitação funcional complementam o cuidado.


Além disso, o acompanhamento psicológico é essencial. A dor crônica pode afetar a saúde mental, e estratégias como a terapia cognitivo-comportamental ajudam o paciente a lidar com o sofrimento e melhorar a resposta ao tratamento.


Cada caso deve ser avaliado de forma individual. O mais importante é buscar ajuda especializada. Um médico especialista em dor é o profissional indicado para elaborar um plano terapêutico personalizado e eficaz.



dor intensa é preciso ter tratamento

Qual a diferença entre dor crônica e aguda?


A dor é um sinal de alerta do corpo e pode se manifestar de diversas formas, como queimação, pontadas ou desconforto localizado. Ela surge em qualquer parte do corpo e tem causas variadas. Nesse contexto, é essencial entender a diferença entre dor crônica e dor aguda — informação que pode fazer toda a diferença no diagnóstico e no tratamento.


A dor aguda aparece de forma súbita, geralmente provocada por um evento específico, como um corte, uma fratura, uma cirurgia ou um procedimento odontológico. Assim, seu papel é protetor, avisando que algo precisa de atenção. Em geral, desaparece com o tratamento da causa, permitindo que a pessoa retome sua rotina normalmente.


Já a dor crônica é persistente e pode durar mais de três meses. Ela costuma surgir após uma lesão, uma infecção ou como consequência de doenças como artrite, fibromialgia, câncer, lesões nervosas e problemas na coluna. Mesmo após a cura da causa inicial, a dor pode permanecer, afetando o bem-estar físico e emocional.


Além de limitar os movimentos, a dor crônica pode causar insônia, fadiga, alterações de humor, ansiedade e depressão. Por isso, o acompanhamento com um médico especialista em dor é fundamental para indicar tratamentos eficazes — como medicamentos, fisioterapia, acupuntura e outras abordagens integrativas.


Qual o principal tratamento para dor crônica?


A dor crônica é aquela que persiste por mais de três meses e pode ter diferentes causas, como doenças autoimunes, lesões, distúrbios neurológicos ou até alterações emocionais. Por seu caráter persistente, ela afeta a qualidade de vida, limita atividades cotidianas e costuma desencadear quadros de ansiedade e depressão. 


Quando bem indicados, os tratamentos ajudam a controlar a dor e devolver bem-estar ao paciente. A seguir, conheça os principais tratamentos utilizados para o manejo da dor crônica:


Tratamento medicamentoso


O uso de medicamentos é uma das formas mais comuns de controle da dor crônica. A escolha do fármaco depende da origem e da intensidade da dor. Entre os mais utilizados, estão:


  • Analgésicos comuns, como paracetamol;

  • Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como ibuprofeno e naproxeno;

  • Antidepressivos tricíclicos e inibidores de recaptação de serotonina e noradrenalina, que ajudam a modular a percepção da dor;

  • Anticonvulsivantes, indicados para dores neuropáticas;

  • Opioides, reservados para dores mais intensas e sob supervisão médica rigorosa.


É fundamental que o uso seja orientado por um especialista, para evitar efeitos colaterais e dependência.


Fisioterapia


É um dos pilares do tratamento da dor crônica, pois ajuda a restaurar a função do corpo e reduzir a dor de forma progressiva. Por meio de técnicas como cinesioterapia, terapia manual, liberação miofascial e exercícios específicos, o fisioterapeuta trabalha na melhora da mobilidade, força muscular e postura.


Além disso, a fisioterapia atua na prevenção de novas lesões e no estímulo da produção de endorfinas — substâncias naturais do corpo com efeito analgésico.


Terapias intervencionistas


Elas são ideais para pacientes com dor intensa e refratária ao tratamento convencional. Entre os procedimentos mais utilizados, destacam-se:


  • Bloqueios anestésicos e neurolíticos;

  • Infiltrações com corticoides;

  • Radiofrequência pulsada ou térmica;

  • Neuromodulação elétrica.


Aliás, esses procedimentos devem ser realizados por especialistas em dor e são altamente eficazes em muitos casos, principalmente em dores neuropáticas ou musculoesqueléticas.


Acupuntura


Esta técnica da medicina tradicional chinesa, há décadas, vem sendo incorporada à medicina ocidental como tratamento complementar. A inserção de agulhas em pontos específicos estimula terminações nervosas que liberam neurotransmissores com ação analgésica e anti-inflamatória, como a serotonina e a endorfina.


Então, ela é indicada especialmente para dores musculares, enxaquecas, fibromialgia e lombalgias crônicas.


Abordagem multidisciplinar


A dor crônica afeta não apenas o corpo, mas também a mente. Por isso, o acompanhamento psicológico é essencial. A terapia cognitivo-comportamental, por exemplo, ajuda o paciente a ressignificar a dor, reduzir o estresse e melhorar sua resposta ao tratamento.


Desta maneira, um plano de cuidado ideal envolve uma equipe multidisciplinar, com médicos, fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas e outros profissionais, trabalhando juntos para tratar o paciente de forma integral.


Tratamento para dor? Busque por ajuda! 


O tratamento da dor crônica deve ser pessoal e conduzido por profissionais com capacidade. Com um plano adequado, é possível controlar a dor, melhorar a qualidade de vida e recuperar a autonomia. Assim, se você convive com dor constante, procure ajuda especializada e descubra qual abordagem é a mais indicada para o seu caso.


Então, se você sente dores constantes e ainda não encontrou um tratamento eficaz, agende uma consulta com nossa equipe. Estamos aqui para te ouvir, compreender o seu caso e construir, juntos, o melhor caminho para o seu alívio e bem-estar. Porque ninguém merece ter dor crônica. 


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