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Quais são os 3 tipos de enxaqueca?



Conviver com dor de cabeça é uma daquelas experiências que a gente até tenta normalizar… mas não deveria. Porque quando a dor é frequente, latejante e parece atrapalhar sua rotina de verdade, pode não ser “só” uma dor de cabeça — pode ser enxaqueca. E não é tudo igual, viu? Existem diferentes tipos de enxaqueca, com causas, sintomas e até estratégias de alívio bem distintas.


Se você já sentiu aquela dor que começa sorrateira e vai crescendo até virar um incômodo insuportável, sabe do que estou falando. Mas o que talvez você não saiba é que existem, sim, variações desse quadro — e entender qual é a sua pode fazer toda a diferença no tratamento.

Vamos direto ao ponto? Porque quando o assunto é dor, ninguém quer esperar.


O que provoca a enxaqueca?


A enxaqueca é como aquela visita indesejada que aparece sem avisar, mas sempre tem um gatilho por trás. Ela pode surgir por uma combinação de fatores genéticos, hormonais, neurológicos e até ambientais. É multifatorial, ou seja: não tem uma causa única e universal.


Mas há alguns “culpados” bastante comuns. O estresse e ansiedade é um deles, já que o corpo em estado constante de tensão acaba reagindo em forma de dor. Além disso, a falta ou excesso de sono também gera enxaqueca. Dormir mal ou dormir demais desregula o sistema nervoso.

Jejum prolongado ou alimentação inadequada podem disparar a crise.Por fim, estímulos sensoriais, como luzes fortes, sons altos ou cheiros muito intensos funcionam como gatilhos para muita gente.


Para as mulheres, as oscilações hormonais são gatilhos conhecidos, antes ou durante o período menstrual. Ou seja: a enxaqueca não é frescura. É uma condição neurológica complexa que exige atenção e cuidado.


Confira os tipos de enxaqueca e os tratamentos

Como saber se é enxaqueca ou não?


Essa é uma dúvida super comum — e importante. Afinal, nem toda dor de cabeça é enxaqueca, mas toda enxaqueca envolve a dor. O que diferencia é a intensidade, a frequência e os sintomas associados. Abaixo, alguns sinais que ajudam a identificar:


  • Dor pulsátil, geralmente em um lado da cabeça

  • Náuseas ou vômitos

  • Sensibilidade à luz, ao som ou a cheiros

  • Visão turva ou com pontos brilhantes (em alguns casos)

  • Duração de 4 a 72 horas, dependendo do caso

  • Crises que se repetem com certa frequência


Se você se identificou com pelo menos três desses sintomas, vale procurar um médico especialista. Diagnóstico certo é meio caminho andado para um tratamento eficaz — e, vamos combinar, ninguém merece viver à base de analgésico.


Os 3 principais tipos de enxaqueca


Agora que a gente já entendeu o que causa e como identificar a enxaqueca, quero destrinchar os três tipos mais comuns. Isso vai te ajudar a entender melhor o que está acontecendo com seu corpo — e, principalmente, o que fazer a respeito.


Enxaqueca com aura

Esse tipo de enxaqueca é praticamente um aviso: o corpo dá sinais de que a dor está chegando. A tal da “aura” é um conjunto de sintomas neurológicos temporários que surgem antes ou junto com a dor. Os mais comuns são alterações visuais, como luzes piscando, linhas em zigue-zague ou perda parcial da visão. Algumas pessoas também sentem formigamento nos braços, dificuldades na fala ou tontura.


Ela costuma durar de 20 a 60 minutos, e depois vem a dor — que segue o padrão clássico: intensa, pulsátil, unilateral e acompanhada de náuseas. A enxaqueca com aura pode assustar, principalmente na primeira vez, já que os sintomas lembram um AVC. Por isso, se for algo novo, não hesite em buscar atendimento.


Enxaqueca sem aura

Essa é a versão mais comum — e, ironicamente, mais difícil de diagnosticar. Como não há um sinal de “alerta” prévio, a dor vem de repente e já chega dominando tudo.


Ela também é pulsátil, geralmente afeta um lado só da cabeça e piora com esforço físico ou exposição à luz e som. Pode durar horas — ou até dias — e costuma vir acompanhada de enjoo, tontura e uma vontade enorme de se isolar em um quarto escuro.


Muita gente vive anos achando que sofre “de dor de cabeça forte” e só depois descobre que é enxaqueca sem aura. Fica a dica: frequência + intensidade + sintomas associados = suspeite.


Enxaqueca crônica

Aqui o problema é a frequência das crises. Quando a dor aparece em mais de 15 dias por mês, por pelo menos três meses seguidos, a gente já entra no território da enxaqueca crônica.


Essa é uma condição mais delicada, que impacta diretamente a qualidade de vida. A dor pode variar em intensidade, mas o que pesa mesmo é o quanto ela atrapalha o dia a dia.


Além disso, muitos pacientes com enxaqueca crônica acabam caindo na armadilha do uso excessivo de analgésicos — o que pode piorar a situação e tornar o cérebro mais sensível à dor. Nesses casos, o acompanhamento médico é indispensável. O tratamento geralmente envolve medicação preventiva, mudanças de estilo de vida e, em alguns casos, terapias como bloqueios de nervos ou até neuromodulação.


O que fazer para a enxaqueca passar?


Não existe fórmula mágica, mas existe caminho. O tratamento da enxaqueca pode (e deve!) ser personalizado, considerando o tipo de crise, os gatilhos individuais e a rotina de cada pessoa.

Aqui vão algumas estratégias que costumam funcionar bem. Em primeiro lugar, identifique e evite os gatilhos - manter um diário de crises ajuda muito nesse processo. Dormir bem ajuda a regular nosso organismo e, neste caso, regularidade é mais importante do que quantidade.


Comeu algo e logo veio a dor de cabeça? Cuide da alimentação! Comer nos horários certos e evitar os “gatilhos alimentares” faz diferença. Por fim, busque ajuda médica! Analgésico pontual até ajuda, mas só o médico pode indicar tratamentos preventivos eficazes.


Enxaqueca é coisa séria!

Saber identificar os tipos de enxaqueca é o primeiro passo para retomar o controle da sua vida. Cada organismo reage de um jeito, mas ninguém deveria normalizar a dor como parte do cotidiano.


Se você chegou até aqui, provavelmente conhece de perto o impacto de uma crise. E agora, com mais clareza sobre os tipos, causas e caminhos possíveis, talvez seja a hora de buscar o acompanhamento certo.


Quer dar o próximo passo? Aqui no consultório, estamos sempre prontos para te ouvir — porque a dor crônica precisa ser tratada com respeito, empatia e ciência. Marque uma consulta e vamos fazer um diagnóstico!


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