Na medicina, a dor é dividida em primária e secundária. Saber a importância desta divisão ajuda também no tratamento. Confira qual é cada uma delas.

Para um paciente, talvez não importe muito o que é dor primária e secundária.
O mais importante é como aliviar esse sofrimento que acaba com a nossa qualidade de vida, não é mesmo?
Antes de tudo, essa divisão ajuda em um fator determinante para aliviar esta dor: o tratamento.
Para o médico, é importante saber as diferenças e tratar o paciente da melhor maneira possível.
Quem faz essa divisão é a CID (Classificação Internacional de Doenças), ligada à Organização Mundial de Saúde.
Neste post, explico o que é dor primária e secundária, a importância da divisão e como ter qualidade de vida. Em primeiro lugar, vamos falar das dores primárias.
O que é dor primária e secundária?
As dores crônicas primárias são sentidas em uma ou mais regiões do corpo e, o principal, persiste por mais de três meses.
Ela interfere na capacidade funcional da pessoa e traz sofrimento. Portanto, atrapalha a vida social e profissional do paciente.
O principal pré-requisito para ser primária é que a dor não seja motivada por outra condição do paciente.
Ela é a origem da dor, não reflexo de alguma doença. Alguns exemplos de dores crônicas primárias são:
Dor lombar não específica
Fibromialgia
Síndrome Dolorosa Complexa Regional
Para esclarecer, muitas destas dores não têm cura, entretanto, o tratamento alivia as dores e pode devolver a qualidade de vida da pessoa.
A dor lombar não específica, como o nome já diz, não se consegue identificar a sua causa.
Ela pode surgir de um acidente, uma infecção, inflamação, caso não for tratada corretamente. Por exemplo, quando um paciente faz uma cirurgia e não trata corretamente a dor, que pode virar crônica.
Já na fibromialgia, por exemplo, o sintoma mais importante é a dor que se espalha pelo corpo. Outros sintomas como alterações de memória e atenção, ansiedade, depressão e alterações intestinais.

O que é dor secundária?
Já as dores secundárias surgem de outras doenças, portanto, a dor é considerada um sintoma, e não a doença em si.
Estas dores são importantes porque dão o sinal de alerta para algum problema no corpo e relevantes para um diagnóstico inicial.
Alguns tipos de dores secundárias são:
Pós-cirurgia
Pós-trauma
Dor do câncer
Musculoesquelética (exemplo: artrite reumatoide)
No caso da dor pós-cirúrgica, é comum sentirmos dores após uma cirurgia. Houve uma “agressão” ao corpo e ele reage.
Entretanto, esta dor classificada como secundária é aquela que vai além do tempo de cura normal de um paciente. Assim também é a dor pós-traumática.
Da mesma forma, a dor do câncer foi listada separada, porque cada uma tem diretrizes certas de tratamento.
Por outro lado, a dor do câncer é causada tanto pelo tumor em si, como a dor causada pelo tratamento (como a quimioterapia).
A dor musculoesquelética surge no paciente como parte do processo de uma doença nos ossos, articulações ou músculos.
Dor é sinal de problema
Para resumir, a dor é uma fonte de sofrimento e um sinal de que há algo errado no nosso corpo.
Por isso, ela pede tratamentos e cuidados especiais. Ignorar a dor pode trazer problemas de saúde no futuro.
Tanto faz se for dor primária e secundária, quando você sentir algo, não tome um medicamento por conta própria e procure um médico.
Levar uma vida saudável também ajuda a evitar dores: uma boa alimentação, relaxar, praticar exercícios físicos. Tudo isso colabora.
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