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Termografia: O que é e como ela ajuda a diagnosticar a dor?


termografia é usada no diagnóstico de dor crônica

Você já ouviu falar em termografia? Essa tecnologia oferece uma forma segura e eficiente de investigar dores crônicas e inflamações no corpo. Por meio de imagens térmicas, o exame permite identificar variações de temperatura na pele, o que pode indicar alterações como inflamações, distúrbios musculares ou problemas nos nervos. 


O grande diferencial da termografia é que ela não exige contato físico, não usa radiação e é totalmente indolor — o que a torna uma opção interessante tanto para diagnóstico quanto para o acompanhamento de tratamentos. 


Siga comigo neste texto que vamos explicar de forma simples como a termografia funciona e quais tipos de dores crônicas ela pode ajudar a identificar. Além disso, quero apresentar suas vantagens e desvantagens para você, paciente. 


O que é termografia?


A termografia é uma técnica de diagnóstico por imagem que detecta a radiação infravermelha emitida pelo nosso corpo, permitindo visualizar variações de temperatura na superfície analisada. Essa tecnologia é usada em diferentes áreas, não só na medicina, mas na engenharia, construção civil e indústria.


Na prática, a termografia utiliza câmeras térmicas para registrar as diferenças de calor, transformando esses dados em imagens coloridas, onde cada cor representa uma faixa de temperatura. Isso possibilita identificar anomalias térmicas que podem indicar falhas, desgastes ou inflamações, mesmo antes que problemas mais graves apareçam.


Na área médica, por exemplo, a termografia é usada como apoio no diagnóstico de inflamações, distúrbios vasculares e até no rastreamento precoce do câncer de mama. Por ser um exame rápido, sem contato direto e que não emite radiação, a termografia também é uma opção segura e eficaz para monitoramento contínuo.


Quais dores crônicas a termografia diagnóstica?


Entre as dores crônicas mais comuns diagnosticadas com o auxílio da termografia estão não apenas as articulares, mas também as provocadas por doenças autoimunes. Para citar as principais, temos:


Dor lombar: Ela detecta inflamações nos músculos, articulações e nervos da região lombar, ajudando a localizar com precisão o foco da dor.


Dor cervical e tensões musculares: As variações térmicas revelam áreas com maior circulação sanguínea, indicando inflamações ou contraturas.


Síndrome do impacto no ombro e tendinites: A tecnologia consegue mostrar áreas inflamadas, mesmo antes de alterações estruturais visíveis em exames tradicionais.


Fibromialgia: Embora seja uma síndrome complexa, a condição pode apresentar alterações térmicas em pontos dolorosos do corpo, auxiliando no acompanhamento da evolução do quadro.


Dor neuropática: Como em casos de hérnia de disco, a termografia identifica alterações na temperatura da pele provocadas por disfunções nos nervos periféricos.


Mas como isso acontece?


Quando há inflamação ou lesão no nosso corpo, o fluxo sanguíneo na região aumenta — o que eleva a temperatura local. O equipamento transforma essas informações em imagens coloridas que ajudam o profissional de saúde a identificar focos de dor e inflamação com precisão.


As cores representadas nas imagens térmicas indicam as variações de temperatura da superfície do corpo. Azul e roxo representam as áreas mais frias, enquanto a verde indica uma temperatura intermediária. A cor amarela mostra uma temperatura mais elevada e a vermelha e branca indicam as áreas mais quentes, onde há inflamação.


Essa escala ajuda o profissional a identificar alterações térmicas anormais, que podem estar relacionadas a inflamações, má circulação, compressão de nervos, entre outras condições. Por exemplo, uma região inflamada geralmente aparece em tons mais quentes (vermelho, laranja), enquanto áreas com menor circulação sanguínea podem aparecer mais frias (azul, roxo).


Termografia: quais as vantagens e desvantagens para o paciente?


Como qualquer tecnologia, ela tem suas vantagens e desvantagens. Entender esses pontos pode te ajudar a se sentir mais seguro na hora de realizar o exame.

Vantagens da termografia:


  • Não invasiva e indolor: A termografia não encosta no corpo e não causa nenhum desconforto, o que a torna ideal para pacientes sensíveis à dor.


  • Sem radiação: Diferente de exames como raio-X ou tomografia, a termografia não emite radiação, sendo totalmente segura.


  • Rápido e prático: O exame dura poucos minutos e os resultados são visualizados de forma imediata, facilitando a avaliação clínica.


  • Ajuda no diagnóstico precoce: Identifica alterações térmicas antes que elas se tornem lesões estruturais, permitindo agir de forma preventiva.


  • Monitoramento de tratamento: Pode ser usada para acompanhar a evolução de terapias e medicamentos.


Desvantagens da termografia:


  • Não substitui outros exames: A termografia é uma ferramenta complementar. Em muitos casos, ainda será necessário fazer outros exames, como ressonância ou ultrassom.


  • Interpretação exige experiência: É essencial que o exame seja feito e avaliado por profissionais especializados, pois a análise das imagens requer conhecimento técnico.


Em resumo, a termografia é segura, eficaz e traz muitas vantagens para o paciente, principalmente no diagnóstico e acompanhamento da dor. Porém, deve ser usada como parte de um conjunto de avaliações clínicas.


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