A esclerose sistêmica é uma doença autoimune que afeta, principalmente, a pele e articulações. Ela é crônica, mas a terapia pode aliviar as dores.
Uma doença reumatológica que afeta a pele e deixa as articulações mais rígidas é a esclerose sistêmica. Ela causa uma inflamação nos tecidos, fazendo com que o paciente tenha os órgãos e a pele também mais enrijecidos.
Ela está ligada a fatores autoimunes e acomete com mais frequência as mulheres. Além disso, as causas deste problema ainda são desconhecidas e acontecem quando as células de defesa acabam atacando o nosso corpo.
Ficou curioso para saber mais sobre esta doença, como o que é, como ela ataca nosso corpo, os sintomas e tratamento? Acompanhe com a gente neste post sobre o assunto!
O que é esclerose sistêmica?
A esclerose sistêmica é um processo inflamatório crônico e que provoca alterações tanto na pele, como nos vasos sanguíneos e músculos. Ainda mais, por ser crônico, é algo que não tem cura, porém seu tratamento ajuda a amenizar os sintomas. Ela ataca, principalmente, o tecido conjuntivo do nosso corpo.
Para mostrar a importância dele, a principal função do tecido conjuntivo é sustentar e preencher o corpo, unindo os tecidos. Entretanto, esta doença faz com que as células de defesa ataquem estes tecidos, causando a inflamação. Depois disso, a pele e os órgãos afetados acabam ficando mais enrijecidos.
Nesse sentido, a esclerose sistêmica pode se desenvolver de duas maneiras no paciente. Confira a seguir cada uma delas e como agem no nosso organismo:
Sistêmica: como o nome já diz, a esclerose sistêmica sistêmica afeta a pele e os órgãos internos do organismo, sendo um pouco mais grave. Esta é a mais comum nas mulheres, principalmente a partir dos 40 anos.
Localizada: mais comuns em crianças também, porém este tipo atinge apenas uma parte localizada da pele, não chegando a outros órgãos. Portanto, ela se torna um quadro mais leve do que a sistêmica, mas é claro que a situação pode se agravar sem o tratamento adequado.
Quais os sintomas da esclerose sistêmica?
Os sintomas da esclerose sistêmica dependem de quais dos tipos a pessoa tem, além de quais órgãos estão sendo afetados na forma sistêmica. Entretanto vale ficar atento aos sintomas básicos da doença, que dará os sinais logo no início. Na pele, os sintomas podem afetar o rosto e os braços e são:
perda de pelo;
rigidez da pele;
pele muito clara ou escura;
espessamento da pele;
endurecimento dos dedos;
pele do rosto rígida.
Sobretudo, se a doença afetar outros órgãos, podem aparecer outros sintomas. As regiões mais afetadas são os pulmões, o sistema digestivo, os ossos e músculos. Desta maneira, outros efeitos da doença são:
tosse seca;
respiração ofegante;
falta de ar;
dor nas articulações;
inchaço dos dedos;
diarreia;
refluxo;
constipação.
Acima de tudo, os sintomas são bem comuns a de outras doenças, não é mesmo? Por isso, o importante neste caso é se atentar, para casos de esclerose sistêmica, com a rigidez na pele, inchaço nos dedos e dores nas articulações.
Qual é o tratamento da doença?
A esclerose sistêmica é uma doença autoimune crônica, portanto não tem cura. Mas como foi dito, o tratamento ajuda a combater tanto os sintomas como o avanço do problema. Com base em medicamentos e outras terapias é possível ter qualidade de vida, porém é preciso ver o tipo da doença.
No geral, medicamentos para aliviar as inflamações são os mais indicados, como anti-inflamatórios não esteroides. Além disso, quando a doença afeta a pele é indicado também o uso de produtos e cremes, ainda mais a fisioterapia para aliviar o enrijecimento dos dedos e articulações.
Por isso, é ideal procurar um médico, que irá indicar o medicamento correto para a situação. Se, por exemplo, o paciente estiver com problemas respiratórios por causa da esclerose sistêmica, é preciso remédios voltados para estes sintomas.
Então, procure um médico!
Se notar alterações na pele que possam ser atribuídas à esclerose sistêmica, um médico deve ser consultado. Ao mesmo tempo, o diagnóstico se baseia em um exame clínico e também exame de sangue, que pode detectar a presença de autoanticorpos típicos da doença.
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